sexta-feira, julho 29, 2011

Café é o alimento mais consumido pelos brasileiros, diz IBGE

Os hábitos alimentares dos brasileiros acabam de ser mapeados pelo IBGE, através do estudo "Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil", que mostrou que o café é o alimento mais consumido entre os brasileiros (215,1g), seguido do feijão (182,9g), arroz (160,3g), sucos (145,0g), refrigerantes (94,7g) e carne bovina (63,2g).

A média de calorias diárias ficou entre 1.490 e 2.289. A qualidade da alimentação também foi colocada à prova: segundo o levantamento, 90% dos brasileiros comem poucas frutas, legumes e verduras.

Os homens são os que têm maior ingestão diária de energia (especialmente na faixa que vai dos 14 aos 18 anos) e o que menos comem verduras, frutas e doces, quando comparados com as mulheres. O consumo de cerveja e bebidas destiladas da ala masculina é cerca de cinco vezes maior do que o das mulheres.

Outro ponto considerado pela pesquisa foi o percentual de consumo fora do domicílio em relação ao consumo total, que demonstrou uma forte tendência para produtos industrializados. A cerveja ocupa o primeiro lugar na lista de alimentos mais consumidos fora de casa (63,6%), seguida por salgadinhos industrializados (56,5%), salgados fritos e assados (53,2%), bebidas destiladas (44,7%), pizzas (42,6%), sanduíches (41,4%), refrigerantes diet ou light (40,1%), refrigerantes (39,9%), salada de frutas (38,8%) e chocolates (36,6%).

A população rural, segundo os dados, é a que mais consome grãos, frutas e peixes, sendo que o arroz e o feijão são os alimentos mais ingeridos nessas áreas, seguidos dos peixes frescos, farinha de mandioca, manga e açaí.

Em contrapartida, os alimentos mais calóricos e industrializados se destacam na área urbana. Em comparação com a área rural, os consumo diário de refrigerante é de 105g na área urbana, contra 42,7g na área rural; o pão de sal, 56,9 contra 33,4g; a cerveja, 33,8g contra 17,5g; e sanduíches, 13,5g contra 2,2g.

A batata frita é mais consumida no Nordeste (72%) do que nas demais regiões; enquanto as massas fora do domicílio são consumidas quatro vezes mais na Região Centro-Oeste (27,9%) do que no Norte (7,6%).

O Norte do País é onde são registradas as maiores médias de ingestão de energia diária, em contraste com a região Nordeste, que apresenta os menores índices. Enquanto as regiões Sul e Sudeste apresentaram as menores médias diárias de ingestão de colesterol, a região Norte registrou os valores mais elevados de consumo.

Crianças e adolescentes na mira
Os adolescentes também são os que mais comem biscoitos recheados e ingerem mais bebidas com adição de açúcar (sucos, refrescos e refrigerantes), salsichas, sanduíches e salgados, sendo também os que menos consomem saladas cruas em comparação aos demais grupos etários.

O estudo mostrou que na faixa dos 10 aos 13 anos de idade, 96,4% dos adolescentes do sexo masculino e 97,2% do sexo feminino registraram ingestão de cálcio abaixo do valor mínimo diário recomendável (1.100mg).

Pioriando o quadro, a ingestão de sódio está acima do limite tolerável, enquanto as vitaminas D e E também estão abaixo da média.

O estudo "Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil" foi feito em parceria com o Ministério da Saúde, por meio de informações sobre a ingestão individual de alimentos de moradores com 10 anos ou mais de idade, distribuídos em 13.569 domicílios.

quarta-feira, julho 27, 2011

Depois de dados do USDA, soja volta a subir na CBOT

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago parecem sinalizar uma recuperação nesta terça-feira. Os preços fecharam o pregão noturno com leves altas refletindo os dados do relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgado no final da tarde da segunda-feira (25) e estendem seus ganhos para a sessão diurna.

Segundo os dados reportados pelo departamento, o índice de lavouras de soja e milho em boas ou excelentes condições voltou a cair, o que deu um certo impulso às cotações.

De acordo com informações, o calor da última semana mal tratou as plantações do Meio-Oeste norte-americano e deixou os traders, novamente, preocupados com o futuro da safra dos EUA.

O boletim apontou que até o domingo (24), as plantações de soja em boa forma somavam 62% da área que já emergiu. Os números ficaram 2 pontos percentuais abaixo do registrado na semana passada e é 5% menor do que o dessa mesma época do ano passado.

No caso do milho, as lavouras em boas ou excelentes condições somavam 62%, recuando 4 pontos em relação à semana anterior. A média dos últimos cinco anos é de 64% e, em 2010, nessa mesma época, o somatório era de 72%.

Fonte(s): Só Notícias

segunda-feira, julho 25, 2011

Produtores já venderam boa parte da soja que será colhida só em 2012

Grãos que nem foram plantados já foram vendidos ou trocados. Volume negociado antecipadamente é maior do que nos anos anteriores.

Do Globo Rural - Numa fazenda, em Campo Verde, a 130 quilômetros de Cuiabá, a colheita de milho safrinha termina no fim de agosto. As máquinas voltam para a área só em outubro, quando começa o plantio de soja.

O agricultor Guilherme Scarton decidiu comprometer 35% do que será colhido. “Destes 35%, 5% só que é venda antecipada para especulação de mercado, achando que o preço é bom, os outros 30% é tudo troca”, comenta

As 800 toneladas de fertilizantes para o próximo plantio na Fazenda Retiro já estão armazenadas no barracão. A fazenda só vai voltar a vender soja cerca 20 dias depois do plantio, uma garantia, de acordo com o agricultor. “A gente esperava vender so0mente após a planta nascer e vim bonita para não correr o risco de vender algo que não vai ser produzido. A gente quer fazer com os pés no chão”, afirma.

De acordo com o Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária, a comercialização antecipada está maior este ano. O crescimento é de 6% em comparação com a mesma época do ano passado.

“Nesta época estamos negociando soja em torno de 15 dólares. Este ano, como tem uma oferta do mercado, por exemplo, de 23 dólares, é claro que o produtor começa a aproveitar estes bons preços”, explica Glauber Silveira da Silva, presidente da Aprosoja.

Até agora, 21% da próxima safra de soja de Mato Grosso já foi negociada antecipadamente.

Fonte(s): G1 - Globo

quarta-feira, julho 20, 2011

Seguro Faturamento protege agricultores de prejuízos na renda

Produtores podem contar agora com seguro voltado para remunerar perdas não apenas decorrentes de problemas climáticos, como no caso do seguro agrícola, mas contra variações de mercado e outros prejuízos que reduzam a sua renda. O chamado Seguro Faturamento é um projeto piloto, inicialmente criado para os sojicultores, mas que poderá ser ampliado para outras culturas que também necessitem de auxílio.
Um faturamento será estipulado no mercado futuro da soja na BM&F, a partir da fixação de preço no dia 30 de maio do próximo ano, multiplicado pela quantidade de sacas que se espera colher. Dessa expectativa de renda, haverá garantia de recebimento de 70% do total.
O seguro ainda tem a vantagem de ter metade do prêmio subsidiado pelo governo federal. O custo do seguro é de 8%, mas, contando com o auxílio do governo, ele cai para 4%, valor inferior aos 5% do seguro agrícola. Nessa primeira fase, o governo deve disponibilizar R$ 500 milhões.
Todos os produtores de soja do país podem adquirir o seguro, que está disponível desde o dia 1º de julho no Banco do Brasil. O BB está criando 260 agências especializadas em atender o produtor rural de forma personalizada, mas qualquer agência poderá atendê-lo, mesmo que não tenha conta no banco. A Aliança Seguros é a responsável pelo seguro no Banco do Brasil, enquanto em outros bancos há uma associação com a Mapfre Seguros.
No link abaixo você confere as condições gerais do Seguro Faturamento. Confira e saiba se você se encaixa no programa.

http://www.noticiasagricolas.com.br/dbarquivos/condicoes-gerais-agricola-faturamento-2011.pdf

Fonte: Notícias Agrícolas // João Batista Olivi e Fernanda Cruz

terça-feira, julho 19, 2011

Café: SAFRAS estima colheita 2011/12 no Brasil em 61%

“O produtor está bem capitalizado e quando precisa de dinheiro vende pouco café, em função do preço mais alto”, diz Gil Barabach, analista sênior da Safras & Mercado.

A colheita de café da safra brasileira 2011/12 está em 61% do total a ser produzido, até 13 de julho. O número faz parte do levantamento semanal de SAFRAS & Mercado para a evolução da colheita da safra. A colheita está atrasada em relação a igual período do ano passado, quando 63% da safra 2010/11 estava colhida. Na semana anterior a colheita estava em 55%.

Tomando por base a estimativa de SAFRAS para a produção de café do Brasil em 2011/12, de 47,7 milhões de sacas de 60 quilos, é apontado que foram colhidas 29,26 milhões de sacas (61%).

No mercado físico interno, comprador e vendedor estão distantes. "A safra avança e o fluxo de negócios não lembra uma entrada de safra. Bem diferentemente do ano passado, onde a agressividade do comprador encontrava um vendedor receptivo, o que favorecia um bom fluxo de negócios. O produtor está bem capitalizado, diante das boas vendas no ano passado. E quando necessita de caixa precisa colocar um volume menor de café à venda, por conta do preço mais alto", avaliou o analista de SAFRAS & Mercado, Gil Barabach.




Fonte: Portal Fator Brasil

segunda-feira, julho 18, 2011

Contrato de soja com liquidez

As operações de soja na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBovespa) podem ter mais liquidez depois que começaram a operar os contratos de liquidação financeira. Desde janeiro, investidores, produtores e cerealistas passaram a participar do mercado sem ter que pensar na entrega da oleaginosa no Porto de Paranaguá (PR). O gerente de Serviços em Commodities da BM&FBovespa, Luiz Claudio Caffagni, explica que a entrega física limitava o número de participantes e assim a movimentação deve ser maior. "Além de produtores, exportadores e processadores que têm interesse em travar o preço, podem participar investidores do mercado." O gerente de Operações e Commodities da Agroinvvesti, João Pedro Coraz-za, acredita que com a alteração haverá aumento de liquidez para quem quer fazer proteção de preço. "Agora o mercado está mais justo. Antes os contratos ficavam nas mãos de poucos."

Fonte(s): Correio do Povo

sexta-feira, julho 15, 2011

Plantio da soja deve atingir novo recorde

O plantio da próxima safra de soja do Brasil (2011/12) deverá atingir um recorde de 24,92 milhões de hectares, aumento de 764 mil hectares na comparação com a temporada anterior (2010/11), estimou a consultoria Agência Rural. Se confirmada a previsão, será o quinto ano consecutivo de aumento de área da soja no Brasil. "Os bons preços da soja na Bolsa de Chicago, que já garantiram uma antecipação sem precedentes da comercialização da safra brasileira, devem ser responsáveis também por mais um recorde, o de área plantada", afirmou a Agência Rural em comunicado.

O Brasil é o segundo produtor e exportador de soja do mundo, atrás dos Estados Unidos. Com base na intenção de plantio estimada pela consultoria e na tendência de produtividade, a produção brasileira de soja poderia atingir 73,4 milhões de toneladas.

Esse volume ficaria abaixo das 75 milhões de toneladas da última safra, quando as lavouras contaram com um clima próximo do ideal. O Brasil registrou na última safra uma produtividade recorde, superior a 3.100 kg por hectare, segundo a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento). No caso de a produtividade recorde se repetir em 11/12, o Brasil poderia ter a maior safra da história novamente.



Liderança de Mato Grosso

O maior incremento absoluto na área acontecerá em Mato Grosso, com 292 mil hectares a mais (alta de 4,6 por cento). "A região do Estado que mais avança é o leste, onde a cultura da soja é recente. O grão só não ganha mais terreno devido a questões ambientais", ponderou a consultoria. Outra fronteira que deve ter incremento expressivo de área é o Maranhão, com avanço estimado em 152 mil hectares (alta de 29,3%).

Fonte(s): DCI - Diário do Comércio & Indústria

quinta-feira, julho 14, 2011

Milho: Colheita da safrinha atinge 27,5% da área

De acordo com o último levantamento de colheita divulgado pelo Imea, 27,5% das lavouras de milho segunda safra já foram colhidas. A evolução semanal foi de 12,9 pontos percentuais (p.p.) frente aos 14,6% registrados na semana anterior.

Os trabalhos seguem com atraso de 38,5 p.p., se comparados ao mesmo período do ano passado, quando já estavam colhidos 66,0% das áreas. Contudo, isso já era esperado devido ao atraso de plantio, a consequência será um prolongamento no período de colheita. As regiões mais adiantadas continuam sendo médio-norte e norte, com 39,7% e 36,0%, respectivamente, seguidas pela região nordeste, com 21,4%. A produtividade continua ligeiramente acima da estimada antes da colheita, mas começa a se aproximar o período determinante, em que as áreas que foram plantadas após o dia 24 de fevereiro, quando a falta de umidade começou a comprometer parte da lavoura. Nas próximas semanas, quando o número se aproximar da metade colhida, esses números de produtividade poderão ser afinados, pois nas áreas mais adiantadas será possível visualizar uma possível queda. O produtor deve ficar de olho na safrinha do Paraná e do Mato Grosso do Sul, pois existem fortes indícios de que a geada pode interferir na produtividade das lavouras. Em Mato Grosso, os negócios continuaram bem devagar durante toda a semana, mesmo dando sinais de melhora em relação à semana passada.

O agricultor está focado na colheita do cereal, que ganhou força nesta semana. Com a chegada da nova safra o preço tende a cair por causa da oferta de milho no mercado disponível, mas ainda permanece um desencontro entre vendedor e comprador. O preço ofertado pelas tradings e corretoras ficou na casa dos R$ 15,50/sc em Campos de Júlio. Em Campo Verde existem propostas a R$ 17,50/sc, contudo os produtores estão pedindo R$ 2,80 a mais pela saca. Em Nova Mutum a cotação esteve a R$ 15,00/sc, já em Rondonópolis o preço foi de R$ 19,50/sc. Em Canarana o valor ficou em R$ 16,50/sc.

A produção mato-grossense de milho é quase totalmente absorvida pelas exportações. Das 8,4 milhões de toneladas produzidas na safra 09/10, apenas 16% foram destinadas ao mercado interno, o restante foi embarcado para outros países. Vale lembrar que 2010 foi o ano que Mato Grosso mais exportou, superando em duas vezes o volume que era embarcado em 2008. Porém, para a safra 10/11, o cenário é diferente. Além da redução de área, a cultura do milho no Estado também sofreu alguns impasses climáticos que acabaram derrubando as estimativas em aproximadamente 20% em relação à safra anterior.




O efeito dessa queda no volume produzido pode afetar diretamente as exportações, uma vez que as embarques do ano passado superaram a estimativa da produção deste ano em 354 mil toneladas, e a alimentação animal está indicando uma maior demanda interna do produto, já que a seca prejudica a
pastagem. As informações partem da Assessoria de Imprensa do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária.(CBL)

Fonte(s): Só Notícias

quarta-feira, julho 13, 2011

13/07/2011 - Soja: Redução de 21% no primeiro quadrimestre da safra de esmagamento atinge as exportações de óleo e farelo de soja

PROCESSAMENTO DE SOJA: A indústria brasileira perde competitividade para outros países devido à alta carga tributária no óleo e farelo de soja, também por questões de logística, que fazem com que o valor do produto aumente. Entretanto, com todos esses impasses, a safra de esmagamento de soja, iniciada em fevereiro, processou 10,0 milhões de toneladas até maio, um aumento de 31% no processamento dos grãos em relação à safra 2000/01. Já em relação à safra anterior, houve uma redução de 21%. Essa queda tem sido comum nos últimos anos, e resultou num aumento das exportações de soja in natura. Algumas empresas diminuíram o volume de processamento devido à baixa rentabilidade dos derivados da soja, e, consequentemente, as exportações de óleo e farelo também reduziram.

Fonte: Imea

terça-feira, julho 05, 2011

04/07/11: Lavouras de milho sofrem com o frio e a geada no Paraná

No norte do estado, as perdas devem ser significativas. Chuva chegou depois de alguns dias de muito frio e geada.

Do Globo Rural - No campo, a paisagem já não é tão verde como antes. A geada que atingiu o Paraná no início da semana passada, queimou as lavouras, principalmente de milho. Em algumas plantações, os produtores já sabem que o prejuízo vai ser grande.

As lavouras com as folhas mais claras foram as mais prejudicadas, os produtores calculam que a perda é total. Os estragos só vão aparecer melhor com a chegada do sol, mas já é possível ver um pouco o efeito nas bananeiras, onde as folhas estão totalmente queimadas.



Em todo o estado, a previsão inicial era colher 7,4 milhões de toneladas de milho nesta safra, mas segundo o Deral, Departamento de Economia Rural, por causa das geadas, deve haver quebra na produção, embora ainda não haja uma estimativa oficial.

O produtor Dhiego Brambilla, de Maringá, tem 400 hectares de milho plantados em épocas diferentes. Ele diz que a geada afetou toda a área, mas onde o plantio foi feito mais tarde, o milho estragou mais. “O milho plantado mais tarde sentiu a fase de enchimento de grão. A expectativa agora é para que pare de chover e o milho que foi plantado mais cedo alcance uma qualidade boa”.

A boa notícia para os produtores de milho é que o Conselho Monetário Nacional aprovou o aumento do limite de financiamento para quem plantar milho na safra 2011/2012. Além dos R$ 650 mil a que o produtor já tinha direito, o agricultor que investir no grão poderá pegar mais R$ 500 mil, com a mesma taxa de juros controlada de 6,75% ao ano.

Fonte(s): G1 - Globo

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