terça-feira, agosto 30, 2011

Milho: MT apresenta preços recordes na safra 2010/11


Agências - "Nunca antes na história deste país" o milho atingiu valores tão altos, como foi nesta safra 2010/11 e continua na 11/12. O reflexo dessa valorização em Mato Grosso foi a comercialização antecipada do produto. Como nesta safra que está encerrando ocorreram problemas, a cautela foi a principal ferramenta utilizada pelo produtor até o término da colheita, e após a finalização dos trabalhos, ou seja, nesta última semana, o produto comprometido saltou dos 66,3% levantamento de julho para 86,2% em agosto, uma evolução de 19,9 pontos percentuais no mês.

Esse ritmo acelerado de comercialização já era esperado após a definição da produção do agricultor, que mantém o interesse nos patamares atuais do milho. Juntamente com essa situação, as negociações para a nova safra, 11/12, estão aquecidas, de forma incomparável com safras passadas. Se o mercado do cereal continuar no mesmo ritmo, a safrinha poderá ser negociada
antes mesmo da soja, cultura que antecede o milho, e que, teoricamente, deveria ser vendida antes.



O mercado mato-grossense de milho disponível está parado, algumas regiões registraram negociações, porém a maioria não negociou o grão, aguardando um momento de alta. De acordo com nosso banco de dados, todas as regiões do Estado têm registrado alta na média mensal de preços.

Na região oeste, a média mensal de Campo Novo do Parecis obteve alta de 7%, saindo de R$ 16,21/sc para R$ 17,21/sc, em relação ao mês passado, se comparado até o dia 26. Na região sudeste, a cidade de Campo Verde registrou alta de 11% na média mensal em relação a julho, passando de R$ 18,13/sc para R$ 20,06/sc
.
Na cidade de Rondonópolis foi onde a média mensal obteve a alta menos expressiva, apenas 4%, saindo de R$ 19,13/sc em julho, para R$ 20,21/sc em agosto. Como os estoques tendem a ser pequenos, o produtor, sabendo disso, aguarda uma elevação ainda maior para esgotar o estoque. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o principal destino do milho mato-grossense foi a Holanda, com 46,9 mil toneladas do cereal importado diretamente de Mato Grosso, seguida do Irã, com 45 mil toneladas. Os dois países juntos importaram 44% do total exportado pelo Estado. Logo após estão Marrocos e Jordânia, com 40,5 mil e 22,6 mil toneladas, respectivamente; 54,5 mil toneladas foram destinadas aos demais países. Do acumulado nas exportações de milho, desde janeiro, 2,09 milhões de toneladas, o Irã foi destino para 22% deste volume, ou 462 mil toneladas, e a Espanha a 2a posição do ano, com 11% do total, ou 237 mil toneladas. As informações partem do
boletim semanal divulgado pelo Imea (MT).

(CBL)

Brasil reduz mistura de etanol na gasolina para 20%

30/08
Leonardo Goy


BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro decidiu reduzir de 25 por cento para 20 por cento a mistura de etanol anidro à gasolina a partir de 1o de outubro, em meio a uma oferta apertada do biocombustível no país, informou nesta segunda-feira o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

Segundo ele, o governo já trabalha com a perspectiva de que a safra de cana 2012/13 não fique muito maior do que a atual e, por isso, a decisão de reduzir a mistura.

"Verificamos que a safra do próximo ano também não será muito melhor... Então temos de tomar providências desde logo, para garantir o presente e o futuro. É uma medida de precaução", disse Lobão a jornalistas, após participar de uma reunião com a presidente Dilma Rousseff na qual a decisão foi tomada.

A redução da mistura para 20 por cento valerá por tempo indeterminado, segundo Lobão, mas pode ser revisada futuramente, quando houver garantia de suprimento para isso. "Depois calibraremos, modificando a resolução no momento em que acharmos que já temos segurança", disse.

O Brasil, maior produtor mundial de açúcar e também de etanol feito a partir de cana, passa por um momento de escassez na oferta do biocombustível.

A falta de investimento nos últimos anos na expansão e melhoria dos canaviais, em um momento em que o consumo do combustível registrou forte crescimento, reduziu a disponibilidade de etanol e elevou os preços do produto.

O governo quer evitar que um aumento ainda maior do etanol anidro com a aproximação do fim da safra eleve muito os preços da gasolina, preferindo, então, reduzir a mistura.

Para a Petrobras, a medida terá o efeito indesejado de elevar o consumo de gasolina no mercado doméstico, o que poderá acarretar em aumento das importações do combustível, já que o parque de refino está operando a capacidade plena.

ESTÍMULOS A CAMINHO

Lobão reiterou que além da redução da mistura, o governo finaliza medidas para incentivar o financiamento à estocagem e renovação dos canaviais.

As medidas --que devem incluir desonerações de operações no setor-- devem ser anunciadas em breve pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

"O ministro Guido Mantega está tomando as deliberações finais e vai anunciar todas essas medidas de favorecimento ao setor nos próximos dias", disse Lobão.

Além de Lobão e Mantega, participaram da reunião desta segunda-feira com a presidente Dilma o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, e a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann.

A Unica, entidade que reúne as usinas, era contra a redução da mistura, afirmando que os usineiros estavam privilegiando a produção de etanol anidro para garantir a oferta para a mistura de 25 por cento.

quarta-feira, agosto 24, 2011

Exportações do agronegócio de Minas Gerais batem recorde no primeiro trimestre do ano

Desempenho do Estado supera a média nacional

As exportações do agronegócio mineiro, nos três primeiros meses deste ano, bateram recorde histórico. O valor movimentado, de US$ 1,97 bilhão, foi o melhor já registrado no período. O crescimento foi de 33,5% em relação ao recorde anterior, obtido em 2010. O levantamento foi feito pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, com base nos dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Quase todos os principais produtos do agronegócio exportados por Minas Gerais registraram crescimento no valor das vendas no primeiro trimestre deste ano. “O faturamento com os embarques foi favorecido pela valorização dos produtos do Estado no mercado internacional. Mesmo com o valor do dólar ainda desfavorável para os exportadores, tivemos um desempenho expressivo no primeiro trimestre”, explica o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais, Elmiro Nascimento.

Outro fator destacado por Elmiro Nascimento é o desempenho de Minas Gerais na comparação com o Brasil. “Enquanto Minas cresceu mais de 30% com as vendas para o exterior, o país registrou um incremento de 23,1% no primeiro trimestre do ano na comparação com o mesmo período de 2010”, comenta o secretário.

O café foi responsável por mais da metade das vendas do agronegócio mineiro para o exterior no primeiro trimestre do ano. As exportações do produto geraram US$ 1,2 bilhão, um crescimento de 55,3% na comparação com 2010. “O café está muito valorizado no mercado internacional por causa dos baixos estoques mundiais. O preço médio nos primeiros três meses deste ano cresceu 54% na comparação com o primeiro trimestre do ano passado”, explica Elmiro Nascimento.



O grupo das carnes (bovina, suína e de aves) movimentou US$ 190 milhões no período. Um aumento de 20,5% na comparação com o ano passado. As vendas de carne de aves se destacaram com um crescimento de 70,1%, atingindo US$ 77,7 milhões com os embarques para o exterior.

O setor de madeira e derivados também contribuiu significativamente para o valor recorde das exportações deste ano. As vendas somaram US$ 188 milhões no primeiro trimestre, desempenho 7,9% superior ao do ano anterior.

Apesar de ainda não estar entre os principais produtos da pauta de exportações do agronegócio mineiro, o milho foi o produto que apresentou o maior crescimento nas vendas do primeiro trimestre. O valor obtido com os embarques do grão foi de US$ 40,8 milhões. Uma alta de 1.104% na comparação com os primeiros três meses de 2010.

Outros produtores que tiveram desempenho positivo neste ano foram couro (116%), óleo de soja (56,9%) e soja em grão (47,2%). Já os produtos que registraram queda no valor das vendas foram: açúcar (-23,7%), algodão (-6,8%), produtos lácteos (-60,2%) e carne suína (-66,7%).


FONTE: www.portaldoagronegocio.com.br

terça-feira, agosto 23, 2011

Colheita de milho safrinha 2011 já atinge 78,6% no Brasil

Neste ano, a área cultivada totalizou 5,352 milhões de hectares na região Centro-Sul

A colheita da safrinha 2011 atingiu 78,6% no Brasil, em comparação com os 85% colhidos no mesmo período do ano passado, segundo estimativa de Safras & Mercado.

A colheita está concluída em Mato Grosso, atinge 99% em Goiás, 74% em Mato Grosso do Sul, 62% no Paraná e 58% em São Paulo.

A área cultivada de milho safrinha no Centro-Sul do Brasil foi de 5,352 milhões de hectares, contra área de 4,849 milhões de hectares na safrinha 2010.



AGÊNCIA SAFRA

segunda-feira, agosto 22, 2011

Tecnologia e Eficiência em Nutrição


Clique na imagem e veja as informações.

Novo "rei da soja" no Brasil é argentino

São Paulo, domingo, 21 de agosto de 2011. FOLHA DE SÃO PAULO

Grupo El Tejar, que se instalou em Mato Grosso há oito anos, colheu 17% mais que o brasileiro Eraí Maggi Scheffer

Empresa conta com 150 mil hectares próprios e um volume equivalente em terras arrendadas; há outros grupos no país

GUSTAVO HENNEMANN
DE SÃO PAULO

Oito anos após se instalar em Mato Grosso, o grupo argentino El Tejar se transformou no maior produtor de soja em terras brasileiras.
Na última safra, colheu 673 mil toneladas do grão em 220 mil hectares plantados no Brasil e passou o então "rei da soja" Eraí Maggi Scheffer, do grupo Bom Futuro.
O brasileiro colheu 577,5 mil toneladas, 14% a menos que os novos líderes.
Em dois anos, o El Tejar duplicou seu volume de produção em fazendas espalhadas pelo Estado de Mato Grosso, onde detém 150 mil hectares próprios e arrenda um volume equivalente.
Fundado em 1987 por produtores familiares do interior da Província de Buenos Aires, o grupo atua, além da Argentina, também no Uruguai e na Bolívia.
No Brasil, o grupo argentino chegou em 2003, quando montou a sede em Primavera do Leste (240 km de Cuiabá).
Foi atraído pelo "clima privilegiado" do Centro-Oeste.
O Brasil hoje representa de 35% a 40% da área total plantada pelo El Tejar.
O grupo opera com um modelo de arrendamento no qual os donos da terra compartilham riscos e lucros.
Considerada uma empresa "discreta" por analistas argentinos, o grupo se define como um "gestor da atividade agrícola", que fornece tecnologia e informações aos parceiros para "ampliar a própria escala de produção".
A expansão do grupo -que se transformou em sociedade anônima- é impulsionada por fundos de investimento estrangeiros, que detêm 53% da ações.
Os sócios fundadores continuam com pouco mais de 40%. Uma abertura do capital na Bolsa de Valores de Nova York ou de São Paulo é analisada.

OUTROS PRODUTORES
O novo "rei da soja" não é o único grupo argentino que expande sua área de produção no Brasil.
O Los Grobo, que chegou ao país em 2008 para cultivar terras do "Mapito" -região que abrange fronteiras agrícolas de Maranhão, Piauí e Tocantins- agora avança no Centro-Oeste.
Já a MSU, empresa familiar com origem na Província de Santa Fe, produziu 73 mil toneladas de soja na Bahia e em Mato Grosso do Sul na última safra.
O grupo, que também tem um fundo estrangeiro como acionista, chegou ao Brasil em 2007.

MIGRAÇÃO
Segundo o professor do GV Agro (centro de pesquisa em agronegócios da FGV) Paulo Furquim de Azevedo, os argentinos começaram a chegar ao Brasil na última década para fugir de um ambiente "desfavorável e incerto”.
Esse clima ruim para o agronegócio, segundo Azevedo, foi criado nos governos de Néstor e Cristina Kirchner.
“A estabilidade das regras do jogo no Brasil, em relação ao país vizinho, premiam os investimentos agrícolas. O Estado brasileiro intervém menos e não eleva as tarifas de exportação como lá."
Na Argentina, o governo fica com um terço da renda das exportações de soja.
Já a gerente de agroenergia da Informa Economics FNP, Jacqueline Bierhals, afirma que os grupos argentinos são atraídos pelos preços das terras no Brasil.
Aqui, as terras ainda são relativamente baratas, uma vez que no país vizinho resta pouca área disponível.
Procurado pela reportagem, o grupo Bom Futuro, de Eraí Maggi, disse que os representantes não se encontravam para comentar a redução da área plantada com soja na safra passada.

Colaborou NATÁLIA CANCIAN, de São Paulo.

quinta-feira, agosto 18, 2011

BB deve liberar R$ 45,7 bi ao campo em 2011/12

O Banco do Brasil (BB) prevê liberar R$ 45,7 bilhões em crédito rural nesta safra 2011/12, que começou "oficialmente" em julho

Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR



Do total, R$ 10,5 bilhões deverão ser destinados à agricultura familiar e R$ 35,2 bilhões atenderão aos agricultores empresariais e cooperativas rurais. Se confirmado, o montante total aumentará em 17% na comparação com os desembolsos da instituição no ciclo 2010/11 (R$ 39 bilhões).

Menos que o previsto - Apesar do crescimento, o valor previsto é 17% inferior às estimativas iniciais do próprio Banco do Brasil. Em entrevista ao Valor em abril, o então diretor de Agronegócios do banco, José Carlos Vaz - hoje secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura - projetou que os desembolsos ficariam próximos a R$ 55 bilhões em 2011/12.

Liberação - A diferença, segundo a assessoria do banco, não se trata de um engessamento. Caso seja necessário, mais recursos poderão ser liberados, segundo garantiu um funcionário da instituição. A carteira total de investimentos do BB no agronegócio chegou a R$ 80 bilhões em junho deste ano, ante R$ 78 bilhões em março. Em dezembro de 2005, o valor era de apenas R$ 35 bilhões.

Novas linhas - O banco criou novas linhas para financiar investimentos na safra 2011/12, dentre eles o plantio de cana. "Estão asseguradas linhas de financiamento para a expansão e renovação de canaviais, com financiamento de até R$ 1 milhão por produtor rural, com prazo de pagamento de cinco anos, incluídos até 18 meses de carência", diz comunicado do BB. Além dela, também foram disponibilizados R$ 850 milhões para incentivar a Agricultura de Baixo Carbono (ABC).

Cooperativas - As cooperativas também ganharam um papel importante nas linhas de crédito do Banco do Brasil em 2010/11. O valor chegou a R$ 3,28 bilhões em operações rurais com as cooperativas do agronegócio, crescimento de 12,4% em relação à safra anterior.

Principal financiador - No mesmo comunicado, o Banco do Brasil cumpriu, na safra 2010/11, "papel de principal financiador do crédito agrícola do país". Foi responsável por 73% dos créditos destinados à agricultura familiar, 77% ao médio produtor rural e 40% aos demais agricultores. Na safra 2010/11, foram desembolsados R$ 39 bilhões, evolução de 12% em relação à safra 2009/10. Para a agricultura empresarial, foram aplicados R$ 30,2 bilhões e para a agricultura familiar, R$ 8,8 bilhões. O valor total também ficou um pouco abaixo dos R$ 42 bilhões estimados inicialmente pelo banco.

Recursos desembolsados - Os recursos desembolsados em operações de custeio e comercialização totalizaram R$ 30,7 bilhões, correspondendo a 79% do total de recursos aplicados no crédito rural. As operações de investimento totalizaram, na temporada 2010/11, R$ 8,3 bilhões, evolução de 14% em relação ao mesmo período da safra anterior.

FOCALIZAÇÃO SHOPPING SHOW:


18 de agosto: Dia do Campo Limpo


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Abaixo está alguns dos comentários que recebemos de nossos fornecedores.


“Fábio, quero parabenizar toda a Equipe da Cia da Terra pelo Focalização Shopping Show, um evento de alto nível, com ótima organização, excelentes palestras e fruto de um excelente trabalho.”
Maurine Almeida
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Diretoria Regional De Uberlândia
(34)96872910


"Boa tarde! Prezados (as),
Gostaria de Parabenizá-los pelo belo evento promovido ontem, e que tais ações, certamente criam uma imensa valorização da marca Cia da Terra, e também dos Parceiros perante o mercado.”
Atenciosamente,
Raoni B. Camargo | Comercial
Telefones: (34) 3224-9945
Website: www.obdc.com.br


Equipe Cia da Terra,
Parabenizamos vocês pela qualidade do evento, inovação e empreendedorismo!
Atenciosamente,
Marketing Distribuição Norte



Obrigado a vocês que acreditam em nosso trabalho.


FOCALIZAÇÃO SHOPPING SHOW:

Postamos algumas fotos do FOCALIZAÇÃO SHOPPING SHOW, para que possam ver como foi cada momento de muito SUCESSO.

RODADA DE NEGÓCIOS:


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CONSELHO EXECUTIVO CIA DA TERRA E AMIGO PALESTRANTE TEJON:

Nilson Gamba, Fábio Sangenetto, José Tejon e Paulo Claudino.

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PREMIAÇÃO SAFRA PREMIUM FOCALIZAÇÃO:

terça-feira, agosto 16, 2011

Conab inicia pesquisa da safra de café 2011/2012


No último levantamento, a produção nacional foi estimada em 43,5 milhões de sacas

Técnicos da Conab começam nesta segunda, dia 15, o estudo de campo para o terceiro levantamento da produção nacional de café do ciclo 2011/2012. O trabalho de pesquisa se estende até o dia 27 de agosto. O levantamento será divulgado no dia 9 de setembro.

Cerca de 200 técnicos irão percorrer as principais zonas de produção em todas as regiões país. Na pesquisa de campo serão contatados representantes do setor agrícola e industrial das unidades ligadas à produção cafeeira com o objetivo de consolidar os dados do segundo levantamento, divulgado no mês de maio.

No último levantamento, a produção nacional foi estimada em 43,5 milhões de sacas e a área chegou a 2 milhões de hectares.

Safra de cana no Centro-Sul será de 522 milhões de toneladas, diz consultoria


Previsão da Job é mais otimista se comparada às previstas pela Datagro e pela Unica

AGÊNCIA ESTADO



A safra de cana-de-açúcar 2011/2012 do Centro-Sul foi estimada em 522 milhões de toneladas pela Job Consultoria. O volume é 6,5% inferior ao obtido na safra 2010/11, de 558 milhões de toneladas.

Entre as estimativas divulgadas recentemente, a previsão da Job Consultoria é a mais otimista comparando-se com as 517,36 milhões de toneladas previstas pela Datagro e as 510 milhões de toneladas de cana esperadas pela União da Indústria da Cana-de-açúcar (Unica). O número da Job já considera os efeitos das geadas recentes e do florescimento do canavial, que reduz o rendimento da cana.

Segundo o consultor Julio Maria Borges, presidente da Job Consultoria, a produção de açúcar será de 32,3 milhões de toneladas, queda de 3,6% em relação ao ano anterior. Já a produção de etanol total deve cair 14,5%, para 21,8 bilhões de litros, na estimativa da Job. Deste total, 8,4 bilhões de litros deverão ser de anidro (alta de 12% em relação ao ano anterior) e 13,4 bilhões de litros devem ser de hidratado (queda de 25,6% em relação à safra 2010/11).

A Job prevê uma exportação de açúcar de 22,9 milhões de toneladas, queda de 7,7%, e exportação de etanol de 1,2 bilhão de litros, retração de 33,3%.

quarta-feira, agosto 10, 2011

Lucro da companhia norte-americana Cargill cai 7% no quarto trimestre fiscal

Principal motivo é a fraqueza em seus segmentos de ingredientes alimentícios e de comércio de energia

A companhia norte-americana de agronegócios Cargill anunciou nesta terça, dia 9, queda de 7% no lucro do quarto trimestre fiscal na comparação com o mesmo período do ano passado. O principal motivo é a fraqueza em seus segmentos de ingredientes alimentícios e de comércio de energia. O lucro do período, encerrado em 31 de maio, totalizou US$ 404 milhões, ante US$ 435 milhões no mesmo período de 2010. A receita da companhia foi de US$ 34,8 bilhões, aumento de 32% em relação ao ano anterior.

A Cargill, que tem capital fechado e atua em diferentes áreas da cadeia de agronegócios, não revelou os resultados de segmentos específicos, mas afirmou que os lucros das áreas de ingredientes alimentícios e de sistemas foram "mais suaves", embora superiores aos do ano passado. A companhia também informou que o lucro caiu em seu segmento financeiro e de gerenciamento de risco, que inclui o comércio de carvão, petróleo e gás natural.

Já os segmentos de originação de grãos e processamento tiveram os resultados mais positivos. Os preços elevados e a oferta global apertada de grãos beneficiaram grandes comerciantes como a Cargill, que têm amplos estoques e redes de transporte. A Cargill disse, ainda, que o lucro melhorou nos segmentos de serviços agrícolas, que incluem armazenamento de grãos e distribuição de fertilizantes, assim como o segmento industrial, que abrange a manutenção de estradas no inverno e a produção de aço.

No ano, a companhia registrou lucro de US$ 2,69 bilhões nas operações contínuas, elevação de 35% em relação ao anterior. O executivo-chefe Greg Page observou que diversos fatores "levaram a preços voláteis em uma série de materiais" durante o ano, como clima, restrições de exportação, alta dos preços de energia e incertezas econômicas.

– O ano passado apresentou um ambiente operacional desafiador para a Cargill e seus clientes", afirmou Page.

Os resultados trimestrais da companhia não incluem a receita de US$ 359 milhões obtida com a venda do controle da produtora de fertilizantes Mosaic. A Cargill se desfez da participação de dois terços, mantendo seu caráter privado e levantando recursos para instituições de caridades estabelecidas por um membro da família Cargill.

quinta-feira, agosto 04, 2011

04/08/2011 - Jornal Gazeta: Focalização Shopping Show

Programa ABC começa a sair do papel

O Estado de S. Paulo


Programa ABC começa a sair do papel
Fernanda Yoneya e Leandro Costa

Um ano após ser anunciado no Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, o Programa agricultura de Baixo Carbono (ABC), que financia a adoção de práticas agronômicas sustentáveis, está começando a sair do papel. Este ano, o programa foi reforçado no Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012, com a incorporação do Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora) e do Programa de Estímulo à Produção Agropecuária Sustentável (Produsa), e os recursos destinados a tecnologias que contribuam para a redução de emissão de gases do efeito estufa passaram de R$ 2 bilhões para R$ 3,15 bilhões. "Quando um produto como o ABC é lançado, há um período de ajuste; daí o tempo para um programa deslanchar é de três a cinco anos", diz o chefe da Assessoria de Gestão Estratégica (AGE) do Ministério da agricultura, Derli Dossa.
Balanço. Segundo o coordenador de políticas setoriais do Departamento de Economia Agrícola no Mapa, João Cláudio da Silva Souza, dos R$ 2 bilhões anunciados em 2010, R$ 57,7 milhões foram contratados. No BNDES, realizaram-se 96 operações no valor de R$ 53,6 milhões e, no Banco do Brasil, 7 operações, com R$ 4,1 milhões.
O ABC contempla práticas como plantio direto na palha, que já ocupa 26 milhões de hectares no País; integração lavoura-pecuária-floresta; recuperação de pastagens degradadas - de cerca de 180 milhões de hectares de pasto no País, de 70% a 80% apresentam algum nível de degradação; fixação biológica de nitrogênio, tecnologia que permite, na soja, substituir em 100% a adubação nitrogenada; conversão de cultivo convencional para orgânico; plantio de florestas; recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente.
O limite de crédito é de R$ 1 milhão por beneficiário, a juros de 5,5%. O prazo (até 15 anos) e a carência (até 8 anos) variam conforme a tecnologia. "Dos R$ 3,15 bilhões, R$ 850 milhões são liberados via Banco do Brasil e o restante, via BNDES", diz Souza, do Mapa.
Prioridades. Além de divulgar o programa ABC, o Ministério da agricultura informa que tem como prioridade o treinamento de técnicos da extensão rural. Como a liberação de recursos ao agricultor depende da apresentação de um projeto, o Mapa quer formar multiplicadores das tecnologias do ABC. "O programa prevê gasto com assessoria técnica", diz o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Cerrados, Luiz Carlos Balbino. "A exigência do projeto também evita que o dinheiro seja usado em outra coisa", acrescenta o consultor Leonardo Siqueira Hudson, de Belo Horizonte (MG).
Com a proposta de crédito já aprovada, o hoje produtor Alysson Paolinelli, que faz integração de cultivo de milho e soja com a criação de novilho precoce em área de 600 hectares no município de Baldim (MG), diz que as condições do ABC são excelentes, "pois o prazo de pagamento leva em conta o retorno de cada uma das práticas".
Ex-ministro da agricultura - ele ocupou o cargo de 1974 a 1979 -, o agrônomo Paolinelli tem dez anos de experiência em integração lavoura-pecuária, quer ampliar a área mantida sob esse sistema para 700 hectares e investir no cultivo de florestas.
Área arrendada. Paolinelli diz que, ano passado, arrendou uma área de mil hectares. Como o arrendamento é de oito anos, resolveu expandir a atividade. O problema é que a área estava abandonada e degradada. "Com recursos próprios, recuperei 300 hectares. Agora, com o ABC, recupero o restante." Ele solicitou o teto máximo - R$ 1 milhão - e vai investir mais R$ 300 mil do próprio bolso não só na recuperação do solo, mas na construção de silos, galpões, cercas e na compra de animais. Hoje, Paolinelli produz de 400 a 450 novilhos por ano. Ele diz que a elaboração do projeto levou seis meses e que procurou órgãos como Emater e Embrapa para se informar.
"O programa envolve agricultura de alta tecnologia e preservação do ambiente. Quero contribuir para a redução da emissão de gases do efeito estufa, mas também quero produzir."
O pecuarista Rômulo Agusto Labate Marques, que cria reprodutores da raça simental em Montes Claros (MG), está aguardando a liberação de um crédito de R$ 300 mil nos próximos 30 dias. Ele vai ampliar a área que mescla pasto e floresta plantada. O criador possui 120 hectares com a integração em sua propriedade e vai utilizar o dinheiro para ampliar a área em 60 hectares. Marques, que também é consultor, diz que vários de seus clientes estão formatando projetos para o ABC. Ele crê até que o valor destinado este ano (R$ 3,15 bilhões) possa não ser suficiente.
O mesmo, porém, não pensa o empresário Tércio Luiz Tavares Pascoal, sócio da MGX Florestal. Para ele, as exigências bancárias são muitas, como a necessidade de oferecer como garantia uma hipoteca em valor superior ao empréstimo e a necessidade de pagar anualmente os encargos do financiamento. "No meu caso, estou investindo no plantio de eucalipto, algo que só dará retorno em sete anos. Para pagar os R$ 55 mil por ano dos encargos (o equivalente a 5,5% de um empréstimo de R$ 1 milhão) terei de desviar o recurso de outro lugar." Ele conta que só pediu o empréstimo porque negociou um prazo de carência também para os encargos.


EMAIL: noticiasdodia@cna.org.br

segunda-feira, agosto 01, 2011

CESB - Comitê estratégico Soja Brasil

O 2º Fórum Nacional de Máxima Produtividade acontecerá no dia 03 de agosto, na cidade de Brasília. Na ocasião serão discutidos os casos de produtividade de cada região.



É com grande prazer que publicamos o e-mail de um dos nossos profissionais de venda, no qual agradece a todos por mais esse mérito, ele que é responsável o responsável pela produtividade do cliente Celso Moreira do Vale que fica em 4º lugar.

" Srs., é com muita satisfação e muito orgulho que venho, através deste, comunicar-lhes que o Sr. Celso Moreira do Vale foi contemplado no CESB com a 4° colocação no Circuito de Produtividade Soja Brasil.Acontecerá na próxima quarta feira, dia 03-08-11, em Brasília, um encontro(seminário) que contemplará técnicas de manejo e tecnologias para produtividade SOJA 100 SCS durante o dia, e a noite, haverá um jantar em que será feita as premiações para os primeiros colocados!

Sendo assim, estarei lá levando o nome CIA DA TERRA que muito têm feito por mim...ano após ano!!!

Agradeço primeiramente à DEUS, por todos os bons momentos e à todos vocês Cia da Terra, por acreditarem no meu trabalho e por não medirem esforços para que isso tudo viesse a ser verdade!!!

PARABÉNS À TODOS NÓS POR MAIS ESSA CONQUISTA...

OBRIGADO!!!!

Att.:

WELLITON VENANCIO
CONSULTOR TÉCNICO COMERCIAL
'CIA DA TERRA' - UBERLÂNDIA-MG
CEL.: (34) 9971-6086
FIXO.: (34) 3211-0800"


Mais em breve publicaremos as fotos.

Institucional Cia da Terra - Conheça o que move essa empresa!

Cia da Terra- Patrocinadora do Programa MG Rural Uberlandia e Região - TV Globo