terça-feira, setembro 20, 2011

Parcerias com empresas fortalecem melhoramento do tomate da Embrapa


O tomate é uma das hortaliças mais consumidas no Brasil. A produção, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), supera 3,8 milhões de toneladas e ocupa uma área de 61 mil hectares. Ele também é uma importante fonte de vitaminas A e C e de sais minerais como potássio e magnésio.

No entanto, muitas vezes, essa hortaliça ganha fama de vilã, por causa da grande quantidade de agrotóxicos utilizados na cultura. Um dos focos do projeto de melhoramento genético de tomate da Embrapa Hortaliças (Brasília/DF) é justamente gerar cultivares mais resistentes a pragas e doenças e, assim, reduzir a quantidade de aplicações de produtos químicos.

A iniciativa foi reconhecida com o quinto lugar na categoria Qualidade Técnica da Premiação Nacional de Equipes 2011, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Segundo a coordenadora do projeto, a pesquisadora Maria Esther de Noronha Fonseca, o trabalho tem buscado gerar materiais com resistência às doenças mais importantes da cultura no Brasil, com frutos mais saborosos e com melhores características nutricionais.

Para isso, o projeto conta com uma equipe multidisciplinar que incorpora, em larga escala, ferramentas de bioquímica e biologia molecular avançadas no processo de melhoramento clássico. Isso acelera o processo de melhoramento e permite e incorporação de características desejáveis, como resistência a doenças, de forma mais eficiente.

Entre os resultados do projeto destacam-se dois materiais: o BRS Tospodoro, para processamento industrial e o BRS Fontana, que possui tolerância às principais espécies de Begomovirus (geminivírus) e resistência aos nematóides-das-galhas, entre outras doenças, além de altos teores do antioxidante licopeno e de açúcares.

Outra inovação do projeto, explica a pesquisadora, é o fortalecimento das parcerias com a iniciativa privada, seguindo os preceitos da Lei de Inovação. "Esta parceria permitiu reduzir o tempo entre desenvolvimento e adoção das tecnologias, tendo como ponta-de-lança os sistemas de comercialização agressivos e abrangentes das empresas parceiras. A participação de empresas privadas também abastece o projeto com as demandas dos consumidores, produtores e dos segmentos envolvidos na comercialização de tomate no Brasil", afirma Esther Fonseca.

Essa parceria está rendendo muitos frutos, literalmente. São os híbridos BRS Iracema, que atende o segmento tomate cereja; BRS Kiara, do segmento Santa Clara saladette, com resistência a begomovirus; BRS Nagai, do segmento saladette, com resistência a tospovírus e begomovírus; BRS Couto, do segmento Piccolo com resistência a begomovírus; BRS Montese, do tipo italiano com resistência a vira-cabeça e BRS Vivaldi, do segmento caqui longa-vida com resistência a begomovírus.

FONTE: www.cnph.embrapa.br

Cultivar de soja tem máxima produtividade

BRS Sambaíba alavanca produção na região de Mapito, antes com histórico de baixos índices de produção

Com um histórico de baixas produtividades quando o assunto era a cultura da soja, a região de Mapito, mais importante fronteira agrícola do Norte/Nordeste, tem contado com índices interessantes graças à introdução de uma variedade chamada BRS Sambaíba. Com uma produtividade média que gira em torno de 3000kg a 3600kg por hectare, a cultivar é a atual vencedora do concurso Desafio Nacional de Máxima Produtividade, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), com produtividade de 100,63 sacos por hectare.

Segundo com Dirceu Klepker, pesquisador da Embrapa Soja, essa soja foi lançada há bastante tempo pela Embrapa e as principais recomendações de manejo são o espaçamento em torno de 45cm e população entre 200 e 250 mil plantas.

É uma soja convencional que exige alguns cuidados com o manejo de plantas daninhas, mas tem apresentado ótimo desempenho, normalmente em áreas novas do Cerrado — afirma o pesquisador.

Com uma produtividade média que gira em torno de 3000kg a 3600kg por hectare, a Sambaíba apresenta ciclo bruto de maturidade de 9.3. No entanto, como ela é utilizada em diversas regiões do país, o ciclo pode variar em função da localização.

Ela não tem resistência específica a pragas. No entanto, tem mostrado boa tolerância às principais doenças que normalmente ocorrem no campo — acrescenta Klepker.

Para ele, o principal benefício da cultivar para o produtor rural é sua estabilidade quando o assunto é produtividade. Ele conta que dificilmente o produtor que utiliza essa cultivar tem surpresas no sentido de baixas produtividades.

Ela normalmente mantém uma produtividade média acima dos custos de produção da lavoura — garante.

O pesquisador conta ainda que essa cultivar mudou a história da soja, principalmente na região do Mapito, onde as produtividades eram bastante variáveis e habitualmente baixas. Klepker diz que, com o início do cultivo da Sambaíba, tem sido possível manter uma estabilidade produtiva bastante interessante na região.

FONTE: PORTAL DO AGRONEGÓCIO

Agronegócio, bebidas e celulose gastam mais com logística

Agronegócios, bebidas e papel e celulose são os setores da economia brasileira que mais gastaram com logística em 2010. É o que mostra a pesquisa Custos Logísticos 2011, divulgada pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), que apresenta dados sobre os custos de logística de 11 grandes setores da economia brasileira em 2010.

Enquanto a média geral de gastos foi de 8,5% em relação à receita líquida, o setor de agronegócios gastou 13,3% de sua receita líquida com logística, o setor de bebidas gastou 12,1% e o de papel e celulose, 11%.

Maurício Lima, diretor de capacitação do instituto e autor da pesquisa, afirma que o seguimento de agronegócios tem um gasto maior com logística “porque gera grandes volumes de baixo valor agregado” e precisa de maior infraestrutura de transportes.

Segundo ele, as grandes empresas de agronegócios estão fazendo investimentos em infraestrutura de transporte para escoar sua produção. No entanto, esse quadro limita o número de empresas capazes de competir globalmente.

Do outro lado, entre os que menos gastaram, estão os setores automotivo e autopeças, com 3,3% da receita líquida; eletroeletrônicos, com 4,9%; e higiene, limpeza, cosméticos e farmácia, com gasto de 7,0% em relação à receita líquida.

O estudo aponta ainda que quase metade das companhias (43%) tem dado prioridade igual à melhoria dos serviços e à redução dos custos com logística. Porém, 69% dos gastos com logística das empresas são atribuídos a terceiros, um valor total de R$ 270 bilhões por ano.

O estudo baseou-se nas informações de 99 empresas, todas pertencentes ao grupo das mil maiores empresas do Brasil. A pesquisa foi divulgada durante o XVII Fórum Internacional de Logística, no Rio de Janeiro.

FONTE: AGRONOTÍCIAS

Safra mineira de algodão mantém ritmo de crescimento

Aumento previsto é de até 5% em relação à safra anterior

O cultivo de algodão em Minas Gerais deve registrar aumento na área plantada na próxima safra (2011/2012). Se confirmada a expectativa será o segundo ano consecutivo de crescimento da cultura no Estado. Segundo o diretor executivo da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), Lício Pena, o aumento deve ser de aproximadamente 5% em relação à safra 2010/2011, que está em fase final de colheita e ocupou 32 mil hectares.

No ano passado, a pluma foi cotada a R$ 120 a arroba (15 kg), bem acima da cotação média da safra anterior, que estava em torno de R$ 40. “Este preço estimulou o produtor a investir na cultura resultando num crescimento de 115% na área plantada em relação à safra de 2009/2010. Para a próxima safra, que começa a ser plantada nos meses de outubro e novembro, a tendência de crescimento se mantém. Os produtores mineiros podem ser influenciados pelo mercado internacional tendo em vista as condições climáticas desfavoráveis que atingiram as lavouras em alguns dos principais países produtores”, informa Lício Pena.

“A passagem do furacão Irene pela Costa Leste dos Estados Unidos, onde estão concentrados quase 10% da produção norte-americana, e o excesso de chuvas no Paquistão contribuíram para a redução da oferta do algodão no mercado mundial. Esses países ocupam, respectivamente, o terceiro e o quarto lugares no ranking dos principais produtores”, explica o Superintendente de Política e Economia Política Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), João Ricardo Albanez.

Na avaliação do superintendente, a conjuntura internacional sinaliza um cenário positivo para os produtores mineiros com mercado firme e manutenção de preços favoráveis. “O Brasil é o primeiro país a fazer a colheita e essas interferências climáticas nos países produtores, bem próximas da nossa época de fazer o plantio da próxima safra, garantme um cenário positivo para a cotonicultura no Estado”, confirma o diretor da Amipa

FONTE: www.megaminas.com

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