quarta-feira, novembro 09, 2011

Boa florada do café anima produtores mineiros para a próxima safra

Expectativa é de que colheita nacional ultrapasse os 50 milhões de sacas

Cafeicultores mineiros estão com boa expectativa para a próxima safra. Os sinais para o otimismo estão nas próprias lavouras, que vêm apresentando boa florada. Segundo o assessor especial de café da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Niwton Castro Moraes, a expectativa de boa produção coincide com a safra cheia do próximo ano. “O café é uma cultura que mantém uma bienalidade, caracterizada pela alternância entre um ano de safra boa e outro de safra reduzida. Como a safra de 2011 foi menor, já se espera para o próximo ano um crescimento na produção”, afirma.

A expectativa é de que a safra nacional ultrapasse os 50 milhões de sacas (60 quilos). Neste ano, a safra brasileira, segundo levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ficou em 43 milhões de sacas. A produção mineira em 2011 foi de aproximadamente 22 milhões de sacas, representando 50,2% da safra nacional.

Mas o assessor da Seapa esclarece que apenas boas floradas não são garantias de uma supersafra em 2012. A floração precisa encontrar condições climáticas favoráveis para que o ciclo se complete. Segundo ele, “mesmo que a estiagem ocorrida em grande parte das regiões produtoras promova uma redução da produção, ela poderá trazer, em contrapartida, um ganho de qualidade, na medida em que promove uma uniformização da florada, possibilitando grande incidência de grãos maduros no período da colheita”, explica.

Mercado

O café vem apresentando bons preços, sustentados pelo aumento do consumo da bebida e pela redução dos estoques mundiais. Segundo o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez, a capacidade de abastecimento dos estoques sofreu redução de 76,4% num período de 11 anos. Na safra 2000/2001, os níveis armazenados eram suficientes para atender a demanda durante 313 dias. Atualmente, os estoques respondem por apenas 74 dias de consumo mundial.

De acordo com levantamentos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o brasileiro consumiu em média 4,81 quilos de café no ano passado. Um crescimento de 3,5% em relação a 2009, e o maior nível em 45 anos. Essa quantidade equivale a quase 81 litros da bebida por pessoa. Ao todo, no ano passado, o consumo chegou a 19,1 milhões de sacas.

Os números de 2010 aproximam o Brasil da Alemanha, cujo consumo é de 5,86 quilos por habitante ao ano. Por outro lado, o consumo brasileiro já é maior que o da Itália e da França - grandes consumidores de café. Os maiores consumidores de café do mundo, no entanto, são os países nórdicos – Finlândia, Noruega, Dinamarca –, cujo volume se aproxima dos 13 quilos por pessoa ao ano.

FONTE: MEGAMINAS

Exportações de café verde do Brasil caem 6,8% em Outubro

Os dados foram divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As exportações brasileiras de café verde atingiram 2,867 milhões de sacas de 60 quilos em outubro, com queda de 6,8% no comparativo com o mesmo mês do ano passado, quando os embarques foram de 3,078 milhões de sacas. Os dados foram divulgados pela Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

A receita com essas vendas externas foi de US$ 826,1 milhões em outubro de 2011, com média diária de US$ 41,3 milhões nos 20 dias úteis do mês.

Houve, assim, apesar da queda na quantidade embarcada, incremento de 40,9% em receita no comparativo com outubro de 2010, quando a arrecadação foi de US$ 586,1 milhões. Isso ocorreu porque o preço médio nas exportações de café verde em outubro de 2011 foi de US$ 288,10 por saca, com aumento de 51,3% contra o mesmo período de 2010 (US$ 190,40 por saca).

Levantamento mensal de SAFRAS & Mercado mostrou que os preços do café caíram em reais e em dólares no Brasil em outubro, no comparativo com setembro, à exceção do conillon. A principal explicação para isso está na queda média de 9,4% do café arábica na Bolsa de Mercadorias de Nova York (ICE Futures), tomando por base o segundo contrato, observa o analista de SAFRAS, Gil Barabach.

As perdas internacionais do arábica foram compensadas internamente em parte pela valorização do dólar e pela resistência dos produtores, avalia Barabach. A postura dos produtores foi fundamental para a sustentação dos preços, dosando as vendas e, com isso, mantendo a oferta reduzida. “Enfim, o preço interno caiu menos do que a queda observada nos referenciais mundiais”, comentou Barabach.

O arábica de bebida dura tipo 6 do Sul de Minas Gerais terminou outubro cotado em média a R$ 501,80 a saca de 60 quilos, com desvalorização de 3,92% em relação a setembro, quando trocava de mãos a R$ 522,29 a saca. O analista destaca que o patamar psicológico de R$ 500 a saca foi perdido nos últimos movimentos do mês. Em divisa norte-americana esse mesmo café recuou 4,71%, com a saca da bebida negociada a US$ 283,54.

O café arábica Rio tipo 7 da Zona da Mata de Minas Gerais sofreu menos com as perdas externas, recuando 0,82% para ser cotado a R$ 314,65 a saca em outubro. Este grão busca aproximação com bebidas melhores, ainda bastante valorizadas em relação aos demais cafés, avalia Barabach. A procura interna e a fidelidade externa deram suporte para esse movimento de valorização interna do Rio, diz. Em dólar, a bebida Rio trocou de mãos na média a US$ 177,79 a saca, caindo 1,63% em comparação a US$ 180,74 a saca do mês anterior.

Já o conillon tipo 7 no Espírito Santo, na contramão dos demais cafés, subiu bastante, acumulando valorização de 4,16% em reais. Encontrou suporte no dólar, na retranca vendedora e na agressividade da demanda interna, descreve Gil Barabach. O conillon avançou apesar da queda de 9% da LIFFE, bechmark internacional para o robusta. O conillon tipo 7 fechou outubro com média de R$ 234,40 a saca. Em divisa estrangeira, foi vendido a US$ 133,58 a saca, alta de 3,31%.

FONTE: SAFRAS E MERCADO

Embrapa apresenta pesquisas voltadas para cana-de-açúcar

O Chefe Adjunto de Pesquisa e Desenvolvimento, Guilherme Lafourcade Asmus, participa nessa quarta-feira, 9 de novembro, às 11hs, do Canasul 2011, quando falará sobre a atuação da Embrapa em pesquisas com cana-de-açúcar no Mato Grosso do Sul

Na ocasião, o público participante do evento, que está sendo realizado no salão de eventos da Unigran, poderá conhecer o posicionamento da Embrapa frente a esse novo momento de produção de cana-de-açúcar no Estado, que atualmente é uma importante cultura agrícola regional.

“O grande diferencial positivo da colheita de cana-de-açúcar no Estado é o fato dela ser feita com a cana-de-açúcar crua e praticamente totalmente mecanizada, dispensando o uso de queimadas e contribuindo inclusive com a formação de palhada”, explica Guilherme. Entretanto, segundo ele, a tecnologia utilizada é importada de outras regiões canavieiras, reforçando assim a necessidade de pesquisas que possibilitem a adaptação dessas tecnologias para as características locais de solo, clima, entre outros aspectos. “Temos necessidade de ampliar o aporte técnico científico para essa cultura no Mato Grosso do Sul, agregando valor aos esforços que já vêem sendo feitos por parte das Universidades da região e da Embrapa”, disse.

Guilherme destaca que a Embrapa considera como um objetivo estratégico de atuação as pesquisas voltadas para viabilizar inovações tecnológicas para agroenergia e biocombustível e ressalta que os mesmos estão presentes tanto no Plano Diretor da Embrapa (PDE) quanto no Plano Diretor da Embrapa Agropecuária Oeste (PDU). Dentre as pesquisas que estão sendo conduzidas pela Embrapa, ele enfatiza: a adaptação de cultivares, o impacto da retirada total e parcial da palha, as opções locais para reforma do canavial e o manejo de pragas. Em sua palestra, ele vai apresentar informações mais detalhadas sobre essas pesquisas, além de alguns resultados obtidos.

Finalmente, Guilherme vai destacar o potencial de novas pesquisas a serem desenvolvidas em relação à cultura de cana-de-açúcar, tais como: alternativas de matéria-prima para maximizar o uso da indústria instalada, aprimoramento do zoneamento, fixação biológica de nitrogênio, calibração de nutrientes e manejo do solo.

FONTE: PORTAL DO AGRONEGÓCIO

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